Você se deitaria com o proibido, se soubesse que ali repousa a Verdade? E se descobrisse que o amor não cabe mais nas fronteiras estreitas da moral?

Victor é um homem cindido — entre a fé herdada e o desejo que insiste em transbordar. Quando se entrega ao poder do Eros, não encontra apenas prazer, mas abalos sísmicos em tudo o que acreditava ser verdade. Em encontros intensos com mulheres que rompem com os papéis de esposa, amante ou sacerdotisa, ele descobre que o Amor, o verdadeiro, não vive de contratos: exige risco, entrega e transcendência.

Neste livro inaugural da série “Suma Ateológica”, o autor se lança numa jornada erótica e filosófica pelos limites entre o sagrado e o profano, entre a devoção conjugal e o desejo indomável. Ao lado de Laís — amante e deusa — e de outras mulheres que personificam revelações, Victor começa a reescrever a teologia de sua carne.

Escrito em primeira pessoa, A(moral) Man é uma autoficção visceral e sensorial que rompe os moldes da literatura erótica tradicional para se tornar algo mais raro: uma teologia do corpo, uma filosofia encarnada.

Mais do que um relato de infidelidades ou prazeres intensos, esta obra é uma investigação radical sobre liberdade, verdade e os fluidos que ligam dois corpos que se reconhecem. Aqui, o sexo é ritual; a culpa, desfeita em gozo; e a palavra, uma língua que toca onde a pele não alcança.

Entre casas de massagem e epifanias, entre as feridas e a reinvenção, o narrador emerge como um homem dividido — e, justamente por isso, inteiro.

A(moral) Man não é pornografia. É exposição sem pudor. Não celebra o pecado, mas revela sua potência transformadora. O erotismo aqui não é carne crua: é linguagem viva, fé sem altar, pensamento sem censura. Cada capítulo é uma confissão — crua, lúcida, ardente — de alguém que ousou trair tudo: a esposa, a igreja, a razão... e encontrou, no meio do caos, o Eros, a Vida, a transcendência.

Se você está pronto para gozar — de prazer e de pensamento — este livro é seu.